Prometida para iniciar em fevereiro deste ano, a reconstrução dos acostamentos na RSC-287 vai atrasar. A concessionária Rota de Santa Maria informou que o plano de obras, que previa a recuperação emergencial dos acostamentos com rejeito de asfalto, não foi aprovado pelas autoridades estaduais. Portanto, a empresa decidiu deixar a reconstrução das pistas de escape para ocorrer a partir de setembro, no 2º ano da concessão.
O rejeito de asfalto é o material retirado dos trechos em pior condição da rodovia. O material é estocado e seria utilizado para um reparo emergencial dos acostamentos. Porém, segundo a Rota, o governo do Estado não aceitou esse tipo de material e a concessionária apresentou a proposta de iniciar a reconstrução do acostamento com asfalto a quente a partir de setembro.
A empresa alega que as secretarias estaduais de Transportes e Parcerias e a agência reguladora Agergs aprovaram essa nova proposta. Segundo Renato Bortoletti, diretor da Rota de Santa Maria, a situação da falta de acostamento é grave e seria feito esse paliativo, de usar material fresado, para consertar os acostamentos o mais rápido possível. Porém, como as autoridades não aceitaram, será feito o trabalho de uma vez só, já definitivo, com asfalto a quente, a partir do 2º ano da concessão, em setembro.
- Como obrigação contratual, a gente tem eliminação dos degraus nos locais onde tem acostamento pavimentado. Onde não tem o acostamento pavimentado, não é obrigação. Como eles não aceitaram o paliativo, vamos atrasar um pouco e fazer o trabalho definitivo, para não fazer retrabalho - disse Bortoletti.